"Eu faço questão de ver as pessoas ao meu redor, e isso faz toda a diferença do mundo. Percebo que todos têm algo de especial, estando aí a graça. Percebo belezas que não são minhas, estando aí o prazer". Fernanda Young

Clássicos são eternos.




Vira e mexe fico com faniquito de rever algum filme. Geralmente isso acontece com os clássicos como: Os girassóis da Rússia, com a Sophia Loren(que passou na fila da beleza umas mil vezes)e La Dolce Vita. Na sessão de humor Mazzaropi, claro. Mazza solta umas do tipo: "Muié, vai entrar homi ai." (rs) Veja o trecho, A tristeza do Jeca:

http://www.youtube.com/watch?v=h4glcXxPt38

La Dolce Vita tem a famosa cena na Fontana de Trevi com Anita Ekberg e Marcello Mastroianni. Quando visitar Roma, juro que ainda vou fazer "a linha Sylvia".

Guarda-roupa da vovó.



Gentisss, minha vózinha, no auge dos seus 85 anos é fashion e não sabe. Eu vou na casa dela fazer visitinha, jogar um buraquinho, e xeretinha que só, fuço nas peças do guarda-roupa. É como entrar em uma máquinha do tempo: peças antigas e o melhor, em ótimo estado. Já herdei dela uma cluch anos 70 e um colar, presente do vô. Lindo de viver.
Acabei de lembrer da marca italiana super consagrada, a Missoni. Foi fundada em 1953, por Rosita e Ottavio Missoni. As peças são de um tricô inconfundível. Margherita, neta de Rosita e Ottavio, é a “musa” não oficial da coleção Missoni; é uma verdadeira embaixadora da marca da sua família. Tal vó, tal neta e muita tradição. Tradição esta que conta a história de uma família e simboliza o estilo de vida italiano. Segue neta e vó na foto.


E um viva para as vovós!!! : )

O nome dela é versatilidade.

Não faço muitas buscas de tutoriais de maquiagem, até mesmo porque, os que vejo tem sempre mais do mesmo. Mas confesso que em uma das minhas visitas ao youtube, acabei vendo os vídeos de uma moça chamada Michelle Pan. Ela é maquiadora profissional e porta voz da Lâncome. Fiquei impressinada com a sua habilidade na auto maquiagem e mais ainda por sua versatilidade. Cria novos looks, mistura cores e fica simplesmente perfeito. O passo a passo fica mais interessante a medida que Michelle consegue mostrar o que uma boa make é capaz de fazer. Ver make em modelos torna a coisa toda muito previsível, distante demais de nós, mulheres de carne osso, muitas vezes mais carne do que osso (rs). Michelle é uma moça muito bonita mas comum, olhos levemente puxados, o que torna toda a tranformação mais admirável, e claro, nos aproxima.

Sou fã de maquiagem desde que me conheço por gente mas minha maior dificuldade é variar. Sabe aquela coisa de "não mexer em time que tá ganhando"? Pois é. Eu não arrisco muito desde que me tornei aliada do "pretinho básico" (olhos). Seja para o dia, faço com menos intensidade, ou noite, bem esfumaçado e claro, dependendo da ocasião. O bacana dos tutoriais da Michelle é que ela mostra que é possível variar e ainda assim, ficar linda. Recomendo visitinhas ao canal dela no youtube.

Já testei o look inspirado em Tim Burton. Pra quem não sabe, Burton é um cineasta americano acostumado a trabalhar com temáticas sombrias. Atualmente trabalha no filme "Alice no país das Maravilhas", mais a cara dele impossível. Sim, a make tem muito preto, marrom e roxo. Por que será que esse é meu look preferido?
E as unham só funcionam dentro da brincadeira, claro.
Força nos pincéis! : )

Tesouros da nossa terra.


Ultimamente o programa da Hebe tem me supreendido com suas atrações, mais espeficificamente com os artistas. Não sei, me parece que a fase vivida pela apresentadora deixou o repertório do programa mais humano. Achei ótimo. Os programas mais recentes tem mostrado talentos brasileiríssimos, como Thiago Arancam, tenor lírico e Carmen Monarca, também cantora clássica. Ambos dispensam apresesentações, basta vê-los cantar.

Infelizmente, para os brasileiros que gostam de " carinho" aos ouvidos, e felizmente, para eles, sao bem sucedidos e fazem mais sucesso na Europa. Thiago reside em Monte Carlo e Carmen na Holanda.

Segue os links:

Carmem

Thiago

Mais heim?! E cantam!


Coco depois de Chanel. Bolsa 2.55 X Bolsa vintage.


Acho o máximo falar de Chanel logo de cara, abrindo o blog.


Vocês sabem que a marca Chanel veio com tudo desde sempre, mas nunca esteve tão prosa, principlamente o modelo de bolsa 2.55. Mundo globalizado mas saudositsa o nosso, adora um vintage. Virou mega tendência, e me arrisco dizer, sem soar arrongante, que essa bolsa especificamente, tá beirando a acessório "carne de vaca". Sorry, eu também amo a bolsa, mas eu já gostava quando todas as minhas amigas ainda diziam que era "bolsinha da vovó". Não era popular, pelo contrário, traduzia bom gosto e tinha um "Q" de diferente. A isto damos o nome de estilo. Bom, e Chanel pode ser tudo, menos pop. Mas ai virou tendência, segura! Nem as grandes marcas escapam (pirataria) e se sentem ameaçadas. Isso explica o fato da Chanel ter proibido o anúncio de bolsas matelasse de outras marcas, referindo-se aos modelos como chanel. Chanel é marca poxa, embora tenha virado referência.


Ainda assim, pra quem admira a bolsa ítem de desejo das it girls mas cansou de vê-las (e considerando que as originais são caras de doer nosso bolsinho) , temos uma opção ótima e melhor ainda, que sai do banal. Eu falo das bolsas chanel vintage. Isso, as usadinhas, com preços mais medianos (não são baratas mas nem de longe tem o mesmo valor das bolsas novas). As bolsas chanel vintage, usadas, tem história, são muito mais poéticas, muito mais modernas do que qualquer acessório caro que só transmite uma mensagem: status. Vintage de verdade tem que ter cheirinho de naftalina (rs). E não é mais glam? Eu vibro!


Estou a procura da minha. Não tem sido tarefa fácil. Já ouvi falar da Feira do Bexiga em SP, bolsa chanel anos tralálá, originalíssima, course, em perfeitas condições por R$100,00. É mole? Sorte da it girl que encontrou. A net também oferece boas opçoes, a preços maiores que esse. Dá-lhe pesquisa, mas vale a pena heim!


Good luck.










COCO ANTES DE CHANEL - O FILME.




O que se sabe de Chanel? Alguns admiradores da moda sabem que se trata de uma importante estilista, outros, mais leigos no assunto, só associam o nome a um perfume ou uma bolsa.
Chanel revolucinou a moda, introduzindo peças masculinas ao vestiário feminino. Mas não só isso. Era criativa e assim conseguiu imprimir uma marca e fazer história. Era prática ao se vestir. Uma das cenas do filme que mais remete seu pensamento nas roupas, é na Festa a fantasia de Etienne Balsam, quando ela usa roupas masculinas, claro, com um toque que só ela poderia dar. Vi aquela cena e entendi: "Isso é CHANEL". Algo inesperado e criativo para a época. Por isso ela é um ícone até hoje. Ela eternizou um momento, pois naquela época as roupas se repetiam em seus corselete e só. Depois do olhar de Chanel a moda nunca mais se repetiria. Fascinante.


O título já diz tudo, ou seja, fala de Chanel pré-império, a menina órfã de personalidade forte que soube tirar proveito dos homens. Admirável neste ponto, visto que não era uma bela mulher.
Mas senti que deixa a desejar por reduzí-la a este enredo e não mostrá-la mais densa. Não fala, por exemplo, da sua aproximação com os nazistas e às vezes mostra uma costureira entediada, não uma mulher com inspirações. Só quem já conhece o estilo Chanel entende o contexto criativo que o filme passa de forma muito sucinta (cena da praia quando ela observa os trajes dos marinheiros ou a cena em que tira os enfeites dos vestidos).


Enfim, Chanel é lenda, e como toda lenda, é muito controversa. O filme prefere dar ares de heroína a essa grande mulher (ops, lenda), Grabriele Chanel.